José Prudêncio
Escola no Ano Zero
www.escola.joseprudencio.com
Diogo Costa
O Fenómeno do Electro-Dance

Projecto de Investigação

1. Tema geral: Sentido da Vida

2. Tema específico: “O Electro-Dance”

3. Título do trabalho: O Fenómeno do Electro-Dance

4. Pergunta a que o trabalho responde: O que é o Electro-Dance?

5. Programa: para elaborar este trabalho vou recorrer a informação proveniente da Internet, de revistas e artigos ligados ao tema.

Diogo Miguel Antunes Costa

Turma 12º 4 n.º 5

18 De Novembro de 2009

Introdução

Neste trabalho pretendo dar a entender ao leitor o que é este estilo de dança, qual o seu código de vestuário incluindo os seus acessórios. Acabarei referindo como é que a dança foi evoluindo em Portugal ao longo do tempo e as competições que se fazem a nível profissional.

O que é o Electro-Dance?

O electro-dance ou mais conhecido como “Tecktonik” (TCK), Milky Way ou até Vertigo é um estilo de dança que teve início nos subúrbios a sul de Paris, em França, na discoteca “Metropolis” em Rungis, há cerca de 9 anos (Ano 2000).

Este estilo dança-se aos sons da música electrónica (electro), esta é uma mistura de techno, rave, e hip-hop, (outrora importada do norte da Europa).

É baseada em diversos movimentos irregulares originados no norte da Europa mas precisamente na Bélgica.

É caracterizado por três formas diversas: o electro-dance (é o estilo principal, movimentos de pernas e de braços levados a cabo de maneira livre e conjugada), o jumpstyle (baseia-se em saltos e na forma como as pernas são movimentadas) e, por fim, o hardstyle (utiliza-se com músicas mais aceleradas e mais exigentes fisicamente).

A dança é constituída por cerca de 80% de movimentos com os braços e 20% de movimentos com as pernas. A música oficial do “Tecktonik”em França foi criada pelo grupo Mondotek chamada “Alive”

Este estilo foi ganhando popularidade através de páginas de Internet como o youtube ou o Dailymotion e nas mensagens correntes em forma de e-mails.

Porquê “Tecktonik”?

“Tecktonik” é um termo errado para esta dança!

Hoje em dia, o nome é mais que um estilo de dança. É uma marca registada criada por Cyril Blanc e Alexandre Barouzdin que abrange artigos de vestuário, discos de música e diversos penteados futuristas, indicados para este estilo, com o intuito de promover o electro-dance. A marca patrocina os melhores dançarinos, logo as pessoas ao verem-nos com roupas “Tecktonik”, o nome foi ficando na cabeça dos populares ficando assim associado o nome à dança.

É a primeira vez que um estilo de dança é protegido desta forma o que tem criado alguns desentendimentos em alguns eventos de dança e outros maus usos do nome.

Na visão do Teckmover Mário Ribeiro divulgada pela “Dance TV” electro-dance é totalmente diferente de Tecktonik: “mas o conceito de tecktonik foi mesmo isso da marca, as pessoas dançarem com a marca, com essa roupa com o símbolo depois dizerem; ah ele ta a dançar aquilo; como não tinham nada para chamar viam escrito aqui e associaram isso mas não, a dança é mesmo electro dance, tecktonik…esqueçam não tem nada a ver!”

Código de vestuário

Todas as danças têm o seu código de vestuário, e o electro-dance não foge à regra!

Para dar uma boa imagem de dançarino deve-se usar cintos, camisolas e/ou casacos com cores muito vivas, calças muito justas nas pernas mas confortáveis e coloridas (vermelho, azul, verde entre outras) e quanto ao calçado pode-se apenas optar por uns ténis bota, sempre coloridíssimos!

Acessórios para a prática

É só estilo!

Os dançarinos podem escolher os mais variados acessórios: lenços “Arafat” (em torno do pescoço), óculos (em vez de lentes, estes têm riscas), luvas bancas (para brilhar com a luz das discotecas) e ainda pinturas faciais como estrelas ou águias (símbolo da marca “Tecktonik”).

O nome artístico é também considerado um acessório, sendo por isso facultativo.

Battles (Batalhas)

São chamadas battles aos encontros organizados ou não que se fazem entre dançarinos quer em discotecas (encontros não organizados), quer em campeonato (encontro organizado).

Estas batalhas podem ser efectuadas individualmente ou em grupos de 3 ou 4 elementos.

Como aprender…

Aprender este tipo de dança, é extremamente fácil, e quando lhe apanhamos o jeito, chega a ser algo bastante divertido de fazer e ver numa discoteca.

Grande parte das pessoas aprende a dançar a partir de amigos praticantes, ou, o mais popular é apenas dirigirem-se ao sítio – www.youtube.com. Nesta página de Internet há inúmeros vídeos de aprendizagem, e de apresentação de equipas.

Ainda há pessoas que são convidadas a aprender em academias de dança específicas para o estilo, podendo inclusive representar essas academias em competições, quer nacionais quer internacionais.

O Electro-Dance em Portugal

Em 2007, Girlonik (Susana Ribeiro) e T-Mover (Mário Ribeiro) criaram a primeira equipa em Portugal, mas tudo começou apenas como um passatempo.

Passados alguns meses decidem fundar a Teckmovers Dance Academy, onde são promovidos encontros entre dançarinos, onde se pode aprender e ensinar este estilo que é cada vez mais aprazível (http://www.teckmovers.pt.vu).

Foram estes os principais impulsionadores do electro dance em Portugal. O grupo da margem sul, agora com mais elementos, tem participado em eventos pelo país em discotecas, desfiles de Carnaval e Vídeos musicais.

Esta academia de dança não se foca apenas em espectáculos, mas também na importante causa que é retirar muitos adolescentes de caminhos como a droga. “Muitos miúdos que fumam drogas, quando vêm dançar deixam de fazer isso, A música é a nossa droga” – confessa Girlonik ao “Fórum Estudante”.

Em Portugal há diversas equipas que competem constantemente entre si com o objectivo de se tornarem a melhor, para poder assim servir o nosso país no estrangeiro no Campeonato Mundial para eventualmente tentar ser a melhor equipa do mundo da modalidade.

Neste momento a melhor equipa nacional, chama-se Team Diabolick, constituída pelos membros Bseven (Líder), Andy, TuNNa, VandRei, Kidman, SaTTy, Quaresma, ScaR, Mekye e Flour, todos provenientes da grande Lisboa.

Toda a informação sobre esta equipa poderá ser encontrada em http://diabolickteam.skyrock.com incluindo vídeos dos workshops de electro dance dados em diferentes pontos do país. O último foi dia 7 de Novembro na Full Out Dance Academy.

Nalguns domingo de cada mês grandes grupos de praticantes juntam-se na famosa Praça do Comércio para dançarem uns contra/com os outros, realizando-se por vezes nesses dias torneios.

Conclusão

Electro-Dance, um movimento para ficar ou só mais um movimento?

Assim o veremos ao longo que o tempo se desenrola…

No nosso país e segundo a “Dance TV”: “Os teckmovers em conjunto com outros grupos ainda são pioneiros em Portugal nesta modalidade de dança, o electro-dance precisa de mais apoios e divulgação pois apesar de popular em certos círculos ainda é muito desacreditado.”

Bibliografia de base

Para a realização deste trabalho usei a seguinte bibliografia:

Fotografia da capa por: Diogo Costa 12º, Turma 4

“O Electro-Dance”, Entrevista a Mário Ribeiro. Online in http://www.youtube.com/watch?v=Dgl3lYMBoUs consultado em 17.11.2009.

Lobo, Renata (2009), “A arte do Electro-Dance” in “Fórum Estudante”, número 213, edição Julho 2009.

“Tecktonik” online em http://en.wikipedia.org/wiki/Tecktonik, última actualização feita no dia 16.11.2009 às 14:24.

“Team Diabolick”, Blog online em http://diabolickteam.skyrock.com.

Diogo Costa
O Bodyboard
Projecto de Investigação

1. Tema geral: Domínio Mental

2. Tema específico: “Bodyboard”

3. Título do trabalho: O Bodyboard

4. Pergunta a que o trabalho responde: O que é e como fazer Bodyboard?

5. Programa: para elaborar este trabalho vou recorrer a artigos provenientes da Internet e de revistas relacionadas com o tema em investigação.

Diogo Miguel Antunes Costa

Turma 12º 4 n.º 5

10 De Dezembro de 2009

Introdução

Este trabalho visa orientar atletas, na prática do bodyboard. Ao logo deste estarão indicados os diversos passos para o praticar sem perigos, aproveitando-o ao máximo.

O que é o Bodyboard?

Bodyboard é um desporto onde o atleta desce a onda deitado ou de joelhos numa prancha, que tem medidas (médias) de 39 polegadas a 42 polegadas (podendo haver maior ou menor).

O desporto que deu origem ao Bodyboard era conhecido no Havai como paipo-board. Basicamente, este conceito é uma espécie de prancha mais pré-histórica feita exclusivamente de madeira.

O paipo-board é a prancha mais antiga, de que há registo, usadas pelos nativos do agora quinquagésimo Estado Americano.

O “paipo” era usado como meio de transporte (individual) no mar e em geral como diversão. Era unicamente usada como meio de transporte pois nalgumas épocas do ano as ondas podem chegar aos 3/4 metros de altura.

Desde de 1971, pelas mãos de Tom Morey, o bodyboard tem vindo a evoluir em diversos aspectos. Seja na qualidade das ondas “surfadas” hoje, seja nas manobras ou a própria indústria que deu um salto qualitativo gigante.

Qual o equipamento necessário?

O objecto mais importante, por razões óbvias, é a prancha. Hoje em dia há variadíssimas marcas, formas e tamanhos.

À vista desarmada temos várias partes da prancha, á partida distinguíveis: o deck (onde se deita o peito e cotovelos), o nose (parte mais adiantada, ligeiramente inclinada para cima de modo a facilitar a prática), a tail (geralmente em forma de arco – Swallow), o rail (onde agarra a prancha pode ter um ou dois de cada lado), o slick bottom (é a parte q está o tempo inteiro em contacto com a água).

No interior a complexidade é maior, hoje em dia grande parte das pranchas já possui: stringer, mesh e chine, todas estas estruturas servem para que a prancha ganhe mais estabilidade e durabilidade.

Agarrado à prancha temos ainda a leash, mais conhecida como shop, é, como o nome indica, uma espécie de coleira q se pode atar ao braço ou ao pulso e está preso à prancha. É muito importante pois faz com que sempre que largamos a prancha, esta não saia de ao pé de nós.

Quanto ao tamanho, a prancha ideal para cada um depende dos seus gostos, embora o tamanho aconselhado seja medido do chão ao umbigo do praticante.

Os pés-de-pato são outro utensílio muito precioso neste desporto, são feitos de plástico maleável e ajuda o atleta a conseguir sair da zona de rebentação do mar.

Por último, mas nem por isso o menos importante, temos os fatos de neoprene, variam em tamanho e espessura, e a cor fica sempre ao critério do comprador.

Ultimamente algumas marcas têm vindo a ganhar reputação neste desporto, em relação às pranchas temos a “Science”, a “Versus” e, a ainda em crescimento, “Bz”.

Quanto aos fatos temos: a “O'Neill”, a “Rip Curl” e “Billabong”.

A Preparação/aquecimento

Antes de entrar no mar, tem de existir uma preparação física e técnica para o mesmo. Um bom aquecimento é indispensável, bem como uma prévia preparação do material de modo a retirar o melhor partido do mesmo quando te encontrares na água.

O objectivo é tentar aquecer todas as articulações e músculos que poderemos usar a efectuar os movimentos e habilidades do desporto, para que possamos aproveitar ao máximo sem provocar lesões.

A Wax (parafina)

O Wax, ou parafina/cera, é utilizado em certas zonas da prancha de modo a permitir uma melhor estabilidade quando nos encontramos em cima dela. No fundo, para não escorregarmos ou segurarmos melhor à tábua.

Existem duas coisas que se deve saber para aplicar o wax de maneira correcta:

1 – Qual o tipo de wax a utilizar?

2 - Em que zonas aplicar o wax?

1 - Existem dois tipos de wax que podem ser aplicados. Existe o wax para águas mais frias (em rigor a embalagem é verde), que, por norma, é o mais indicado para as águas do nosso país e existe o wax para águas mais quentes (em rigor a embalagem é azul), como é o caso do sul da Austrália. Esta escolha é importante para que possas tirar o máximo partido da sua função.

2 - Esta questão já fica ao critério de cada atleta. Cada um utiliza o wax nas zonas da prancha que der mais jeito.

No entanto, existem duas zonas onde, normalmente, os bodyboarders aplicam sempre o wax: nas extremidades onde são colocadas as mãos e no centro da prancha onde se encontra o nosso tronco.

Paddling (remada)

Não muito a dizer acerca da remada, mas é extremamente importante se quisermos “apanhar” uma onda e passar a zona da rebentação até ao outside (denominação para a zona onde ainda se estão a formar as ondas, logo a seguir à rebentação).

Coloca-se o tronco em cima da prancha e de modo a que este esteja suficientemente elevado. Aquando nesta posição rema-se com os braços e, ao remar com as pernas, o atleta deve ser capaz de colocar os cotovelos na prancha e sentir-se confortável com a posição com a posição do tronco.

Duck Diving (Bico-de-Pato)

Esta é uma técnica de extrema importância.

O duck diving consiste em passar por baixo da onda quando esta está prestes a rebentar ou já rebentou à nossa frente. É importante que se consiga um bom mergulho de modo a passar o mais tranquilo possível pela zona de "máquina de lavar".

Para levar a cabo esta técnica, é aconselhável ir o mais rápido possível, pois, quanto mais velocidade mais impulso temos para realizar o mergulho.

Take-off / Drop

O take-off é a entrada na onda. Mas cada onda tem o seu feitio e cada take-off varia em função desse factor, seja uma onda cavada fundo rocha ou uma onda fundo de areia que peça por uma remada mais forte.

Quando um atleta se encontrara na zona certa, vira-se de costas para onda e rema até que sinta que esta o consiga levar. Umas vezes é necessário remar com mais força, outras nem tanto. Se a onda que se vai “dropar” é esquerda, utiliza-se o braço direito para ajudar, se for direita, vice-versa.

Aquando na onda, o braço que se utilizou para remar, será agora colocado no rail que está do lado oposto à onda e um pouco acima do centro da prancha.

Ao remar com as pernas, é indicado exercer pressão com as duas mãos no nose, de maneira a que este aponte para baixo e ajude a realizar um melhor take-off.

Se as ondas estiverem a chegar com pouca força, há que optar por remar com os dois braços. Mas ao fazê-lo, temos que nos certificar que o queixo é colocado na prancha. Deste modo, a prancha não levanta, o que permite exercer pressão para baixo e a força/velocidade não é perdida.

Para finalizar, o take-off determina o andamento na onda. Para ondas rápidas, é normal que o take-off seja realizado na direcção paralela à onda, em ondas mais lentas, o take-off é feito para a frente da onda.

Stall (travar)

Travar consiste em reduzir a velocidade com que se corta a onda. Esta travagem é feita exercendo, com as pernas, pressão contra a parede da onda.

É um movimento realizado com muita frequência, principalmente em ondas tubulares, de modo a atrasar o andamento para que se possa encaixar dentro do tubo.

Quando se atingir o ponto certo para voltar a acelerar, então, puxa-se o tronco para a frente da prancha de modo a que o peito de deite completamente de maneira a que proporcione um certo equilíbrio na prancha para q se possa gerar velocidade de novo.

Outro modo de travar é: elevando o nose e enterrando o tail com a ajuda das pernas.

Conclusão

“Está na altura, dizer não é pouco, é preciso dizer basta! Vamos apoiar quem realmente merece. O bodyboard é desporto rei em Portugal…abram os olhos!”

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Bibliografia de base

Foto da capa por: Diogo Costa, 12º ano, N.º 5

Utilizei os seguintes sites da Internet:

Estrutura de uma prancha de bodyboard online em: http://www.bodyboards.biz/bodyboards_construction.html

“Aprender Bodyboard e as manobras de Bodyboard/ 2 de 2” online em: http://www.insidebb.com/artigos/5/aprender-bodyboard-e-as-manobras-de-bodyboard--2-de-2/

“Bodyboard” online em http://pt.wikipedia.org/wiki/Bodyboard, modificada pela última vez às 17h52min de 15 de novembro de 2009

Entrevista com Edmundo ‘Peixeiro’ Veiga, publicado em 2009-01-04, visível online em http://www.insidebb.com/entrevisas/1/entrevista-com-edmundo-peixeiro-veiga/

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Última actualização: 13 de Dezembro de 2009
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