José Prudêncio
Escola no Ano Zero
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Ana Rita Antunes
Título

Projecto de Investigação

1. Tema geral: Domínio mental

2. Tema específico: Domesticação do Husky Siberiano

3. Título do trabalho: Como domesticar o Husky Siberiano

4. Pergunta a que o trabalho responde: Que capacidades e conhecimentos devo adquirir para conseguir domesticar o Husky Siberiano?

5. Programa: Para elaborar este handbook vou pesquisar a história do Husky siberiano, o seu temperamento, algumas das suas características e a sua relação com o ser humano.

Ana Rita Albasini Antunes

Nº1 Turma: 4

Estoril, 18 de Novembro de 2009

Introdução

Este trabalho aponta para as capacidades e conhecimentos que devemos ter para conseguir com maior sucesso domesticar o Husky Siberiano. Aqui estão expostas informações que vão desde a história do Husky Siberiano até às técnicas que devemos adoptar para domesticar o Husky da melhor maneira possível.

Apresentação da raça

O Husky Siberiano é um spitz que descende do cão semelhante ao lobo, um dos primeiros tipos de cães, com quem mantém uma semelhança física óbvia.

História do Husky Siberiano

O Husky Siberiano foi desenvolvido pelos nómadas Tchuktches, um povo inuit da Sibéria Oriental, para puxar trenós, pastorear renas e servir de guarda. Era um cão de trabalho perfeito para as condições inóspitas e gélidas da Sibéria: destemido, capaz de se integrar em pequenas matilhas e satisfeito por trabalhar horas e horas. O Husky permaneceu isolado na Sibéria durante centenas de anos até que, no princípio do século XX, comerciantes de peles o levaram para a América do Norte. Logo se tornou campeão indisputável de corridas de trenós e é agora popular como animal de estimação.

Figura 1: Matilha de Huskys a puxar um trenó na Sibéria.

Temperamento

O Husky é um cão muito activo e independente, logo é importante evitar leva-lo a passear sem trela porque o seu espírito independente pode tentá-lo a desobedecer e a desatar a correr. Necessita de uma educação positiva e consistente, que se inicie na sua infância por um dono experiente, uma vez que facilmente se tornam dominantes, por isso, paciência e persistência são atributos a ter em conta se queremos que respeite as nossas regras. Paralelamente, são cães muito sociáveis, que adoram as pessoas e não apreciam ser deixados sozinhos, ou seja, exigem muita atenção.

Características

Forte, robusto, saudável, resistente e muito energético, o Husky precisa de gastar energia, de correr e até de puxar carga (cerca de seis a 11 quilos são um óptimo exercício, muito apreciado por estes cães e recomendado por alguns peritos na raça).

É um cão de tamanho médio, cuja altura na cernelha varia nos machos entre os 53 e os 60 cm e nas fêmeas entre os 51 e os 56 cm. O seu peso oscila entre os 20 e os 27 kg, nos machos, e entre os 16 e os 23 kg, nas fêmeas.

A cabeça do Husky Siberiano tem o crânio abobadado, com stop definido que desce até um focinho afunilado. Crânio e focinho de comprimento idêntico. Tem os lábios pretos e cerrados. O seu nariz é preto ou de cor semelhante ao do fígado ou cor-de-rosa, a combinar com a pelagem.

Figura 2: Cabeça do Husky Siberiano.

Quanto à pelagem o Husky apresenta um subpêlo denso e liso e sobrepêlo macio de comprimento médio. As cores mais comuns nos Huskys são: preto e branco, cinza e branco, castanho e branco, ou beje e branco.

Os olhos são amendoados e oblíquos. A cor dos olhos podem ser qualquer tipo de azul, castanhos, um de cada cor e, por vezes, parti coloridos (duas cores no mesmo olho), o que não é considerado falha genética.

As orelhas desta raça são de tamanho médio, triangulares, juntas e de inserção alta. Estas, contêm muitos pêlos dentro e fora delas.

O corpo é constituído por um peito com boa inclinação e musculado, dorso recto e lombo ligeiramente arqueado. A sua cauda tem muitas franjas, lembrando a cauda de uma raposa. Quando o cão descansa ou trabalha, a cauda é trazida caída e quando o Husky está em alerta, a cauda é curvada sobre o dorso.

As pernas traseiras são paralelas e bastante musculadas e as dianteiras são fortes e rectas. Estas características das pernas, conferem grandes benefícios aos Huskys quando puxam trenós.

Por último, os pés são compactos e ovais, com muitos pêlos, com almofadas fortes e ligeiramente palmípedes.

Não é um cão indicado para apartamentos, ele precisa de correr e de ter muito espaço. Mas há que ter cuidado com o seu apurado instinto de caçador pois faz com que este seja perito em longas fugas.

Adoram o frio, procurando o ar livre sempre que as temperaturas descem. O seu pêlo espesso de camada dupla, protege-o contra temperaturas negativas do Inverno siberiano que atinge facilmente os 60 graus negativos. Porém, estão igualmente adaptados a regiões quentes, como as de clima mediterrâneo, como é Portugal. Decididamente, o Husky, não é um cão de guarda, devido ao seu hábito de convivência com os humanos raramente algum lhe desperta algum tipo de suspeita. É igualmente dócil com outros animais, desde que não sejam galinhas, gatos, coelhos, pássaros… Enfim, animais que despertam um dos seus mais ancestrais e apurados instintos: o da caça.

Uma outra característica do Husky Siberiano é que ele uiva, normalmente, em vez de ladrar.

Relação com os humanos

São animais atenciosos, dóceis e brincalhões, desenvolvem uma boa relação com as crianças. Têm uma íntima relação com as pessoas, principalmente com os seus donos. Gostam de receber mimos e horas de interactividade dos donos, mas também é necessária a educação e o treino para que aceitem o dono como chefe da matilha, caso contrário, obedecerão apenas a si próprios. Não esquecer ainda que são animais fortes, capazes de intimidar e levar a sua avante.

Figura 3: Husky Siberiano e o seu dono.

Idade com que se deve começar domesticar um cachorro

A domesticação deve começar a partir dos dois meses ou de qualquer forma no momento em que leva o cachorro para casa e no que diz respeito às ordens básicas, poderá demorar entre três e quatro meses.

Figura 4: Husky Siberiano na fase de cachorro

O Husky é uma raça difícil ou fácil de domesticar

É muito importante escolher correctamente uma raça em função das suas capacidades de receber uma educação. Os cães de raças fáceis ouvem instintivamente o dono, já os cães de raças ditas difíceis não são animais perigosos mas precisam constantemente de autoridade porque irão tentar continuamente pôr o dono à prova, como é o caso do Husky Siberiano.

Ordens pelas quais se devem começar

São necessárias as ordens básicas: a higiene, a ordem “Senta-te!”, o comportamento com a trela, a repreensão e o hábito de ficar sozinho. As prioridades no ensino devem ser decididas com base nas suas necessidades individuais.

Técnicas a utilizar para a educação

Para os cães de companhia o método chamado positivo, com base em prémios, é preferível ao punitivo. Quando o cão se portar bem é necessário premiá-lo, como por exemplo com um biscoito ou carícias. Se se portar mal é suficiente ignorá-lo ou repreende-lo verbalmente nos casos em que falta ao respeito ou assume comportamentos dominantes para com o seu dono.

Deve-se ou não bater num cão

Evitar bater no cão é uma das regras fundamentais da domesticação canina. Para repreender um cão deve mostrar-lhe que o seu lugar é o de dominado e para o demonstrar deverá pegá-lo pelo pescoço e empurrar com força de modo a encostá-lo ao chão. Tal gesto não é nada doloroso para o animal mas demonstra-lhe que se deve submeter. Bater ao Husky com um jornal não serve de nada e bater-lhe com força tem como único resultado um aumento de revolta, agressividade ou de fraqueza.

Conclusão

O Husky Siberiano é uma raça extremamente afável e está sempre pronta para trabalhar, mas também são muito independentes e facilmente se tornam dominantes o que dificulta a sua domesticação, o que não se resolva com paciência e persistência.

Figura 5: Husky Siberiano.

Caracteres 7367

Bibliografia de base

http://www.instinto.pt/site/artigo.php?AGtTZAtela9Xr1tela9Xr1=ADtTMFRm, consultado em 04/10/2009

http://www.tutomania.com.br/saiba-mais/saiba-tudo-sobre-o-husky-siberiano, consultado em 04/11/2009

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/husky-siberiano/husky-siberiano-1.php, consultado em 11/11/2009

Desachy, Florence (2003) Viver com o Cão – O que precisa sabe. Milão, De Vecchi Editore.

Taylor, David (2004) Grande livro do Cão. Porto, Civilização.

Ana Rita Antunes
Jovens Viciados em Videojogos
Projecto de Investigação

1. Tema geral: Sentido da vida

2. Tema específico: Vício em videojogos

3. Título do trabalho: Jovens viciados em videojogos

4. Pergunta a que o trabalho responde: O que se entende por vício em videojogos e quais os seus efeitos/consequências nos jovens?

5. Programa: para elaborar este handbook vou investigar o significado de vicio, os efeitos negativos e positivos dos jogos nos jovens e quais as soluções para este tipo de problema.

Ana Rita Albasini Antunes

Nº1 Turma: 4

Estoril, 10 Dezembro de 2009

Introdução

As novas tecnologias tornam a vida mais fácil, mas também produzem mudanças nos costumes e hábitos sociais. Um aspecto importante é que o consumo excessivo destas tecnologias faz parte da sociedade moderna e, por isso, o indivíduo não costuma ter consciência de seu problema de adição.

As pessoas inseguras, imaturas, incapazes de resolver seus problemas, instáveis emocionalmente ou com tendência a buscar o prazer de forma imediata são as mais propensas a cair na dependência do uso da Internet, do telemóvel, da televisão e de videojogos. Assim, o que começa como uma solução acaba se convertendo em uma conduta obsessiva, que dá origem ao abandono das obrigações familiares, de trabalho e culturais. O problema, hoje em dia, é cada vez mais frequente entre os jovens.

Este trabalho inside precismente no vício dos jovens em videojogos. Ao longo trabalho encontram-se as consequências positivas e negativas deste tipo de vício e as técnicas que se devem utilizar para evitar ou tratar o vício em videojogos. É, também, explicado como saber se os viojogos se tornaram um vício.

Figura 1: Exemplo de algumas das novas tecnologias

Definição de Vício

Para a psicologia comportamental o vício é resultado de uma construção orgânica, desencadeada pelo reforço de uma relação entre estímulo e prazer químico.

Uma das definições mais comuns para vício é: estado de dependência de um hábito/prática ou algo que forme uma dependência física ou psicológica e que em caso de paragem causa sérios traumas.

Como saber quando os videojogos se tornam um vício

O vício nos videojogos acontece quando tu dependes do jogo e vibras com o jogo, emocionas-te, ficas nervoso e só pensas no jogo, ou seja, sabe-se que já há vício quando o jovem se torna obstinado e joga compulsivamente, esquecendo rapidamente as suas outras tarefas e responsabilidades quotidianas.

Experiência realizada com o fim de explicar como as pessoas ficam viciadas

O estudo foi apresentado no V Fórum Europeu de Investigadores de Neurociência.

Se os utilizadores de videojogos submeterem o cérebro continuamente a certos estímulos de recompensa que causam a libertação de quantidades crescentes de dopamina, um neurotransmissor, cria-se uma "memória de habituação" que tem efeitos na actividade cerebral.

A equipa chefiada por Thalemann quis investigar o resultado cerebral dessa habituação, comparando as reacções cerebrais a imagens de um videojogo em 15 jogadores "normais" e outros 15 que passavam muito tempo em frente ao ecrã do computador.

Os cientistas comprovaram que os jogadores que dedicavam mais tempo aos jogos tinham uma reacção cerebral muito mais elevada do que os restantes a esse estímulo e que as imagens dos videojogos tinham uma associação positiva para eles.

Isso acontece porque o sistema de recompensas cerebrais encontra-se activado e as experiências positivas são armazenadas numa memória da habituação no cérebro.

"As reacções cerebrais das pessoas que usam em excesso os videojogos são semelhantes às dos alcoólicos ou dos viciados em cannabis.”

Sintomas de um viciado

Preocupação - Por norma o viciado fica constantemente preocupado com a internet/consola quando está off-line ou se estraga e mal consegue pensar noutra coisa.

Necessidade - O viciado necessita de jogar durante várias horas para sentir a "excitação" necessária.

Irritabilidade - O jogador irrita-se quando os pais ou familiares lhe tentam retirar o jogo, discute várias vezes para obter o jogo.

Mentira - O viciado tem o hábito de mentir para encobrir normalmente o número de horas que passa a jogar, ou o preço do jogo.

Apatia - O viciado em jogos tem falta de interesse em actividades que sejam realizadas fora da sua consola ou do seu computador.

Tempo - O tempo de jogo é determinante para saber se a pessoa está viciada ou não, a partir de 8 horas por dia a jogar todos os dias pode-se dizer que uma pessoa está viciada.

Consequências positivas e negativas que os videojogos podem ter nas jovens

Os videojogos são, na generalidade, atractivos e contribuem para o bem-estar psicológico de quem os pratica. Como consequência positiva, “podem fomentar novos conhecimentos e a destreza mental” . De negativo, contribui para a sedentarização, pois obrigam os jogadores a muitas horas sentados; banalização da violência, porque agredir, destruir e matar são situações vulgares em muitos videojogos que, embora de mero efeito visual, tornam-se actos sem significado emocional; fuga da realidade, ou seja, os jogos envolvem os praticantes em mundos paralelos virtuais que podem tornar-se numa plataforma de refúgio da vida real, dos seus problemas e desafios, e podem afectar as aprendizagens, a motivação para estudar, a sociabilização, o sono e a saúde em geral.

Em alguns casos, este vício é desastroso, pois as pessoas passam várias horas a jogar por dia e acabam por não comer ou dormir o que leva, na maioria dos casos, à morte por desidratação ou esgotamento. O caso mais extremo das consequências que a dependência das novas tecnologias pode trazer aconteceu recentemente, quando um jovem de 28 anos morreu de ataque cardíaco depois de passar 50 horas seguidas a jogar num computador de um cibercafé. De acordo com a polícia da cidade sul-coreana de Daegu, o rapaz passou as suas últimas horas fixado num jogo de estratégia pelo qual estava obcecado. Parava apenas para ir à casa de banho, até que seu coração não resistiu ao esgotamento.

Razões que levam um jovem a preferir videojogos a outros tipos de jogos

“Nos centros urbanos, onde a vida está mais estratificada e melhorada, os videojogos são a versão moderna dos jogos que todas as épocas tiveram. Uma das suas atracções reside na diversidade de temas e nos mundos virtuais que permitem explorar com a ajuda do imaginário."

Figura 2: Exemplo de alguns videojogos de computador e de playstation

O que os pais podem fazer para evitar ou diminuir o tempo que os filhos jogam videojogos

Uma boa agenda de actividades, com os tempos distribuídos de forma razoável, pode ajudar a impedir abusos e dependências. Caso o jovem já apresente sintomas de quem já está viciado, deve-se falar com ele e dizer-lhe para tentar passar uma semana sem tocar nos jogos. Se possível deve-se distrair-lhe com outras actividades ou levar-lhe de férias, se reparar que ele não consegue aguentar tanto tempo sem o jogo, o melhor a fazer é ir com ele a um psicólogo.

Tempo máximo recomendado por dia para dedicar aos computadores e videojogos

Não mais de 2 horas por dia como tempo máximo para os maiores de 14 anos. Menor carga de tempo para os mais pequenos.

Conselhos para quem está viciado

O primeiro passo para largar um vício é assumir que temos um problema, isto é, se a pessoa aperceber-se que está com problemas com os videojogos deve assumi-lo e dizer aos seus pais/amigos/familiares. Se possível deve dirigir-se a um psicólogo para o aconselhar.

Deve abstrair-se do jogo e tentar ficar alguns dias sem jogar. Dependendo dos dias ou das horas que conseguir estar sem jogar, logo verá se está realmente um grande viciado ou simplesmente gosta do jogo.

No caso de não conseguir passar sem o jogo é aconselhável pedir ajuda mais uma vez a um psicólogo. Nesta situação, não deve entrar em pânico ou deixar os seus pais alarmados, pois eles ainda podem piorar a situação proibindo o acesso à Internet ou tirando o jogo, o que vai levar a que haja discussões com eles e revoltas da sua parte.

No caso de conseguir passar alguns dias sem o jogo, então é porque não está viciado, mas deve aproveitar e em vez de jogar deve divertir-se com os seus amigos, conhecer pessoas novas, ou seja, socializar.

Conclusão

Este vício pode ser detectado através de sintomas ou reacções que se apresentam no momento em que se está a jogar. Existem soluções para que o vício possa ser evitado ou até mesmo “combatido”, mas é importante referir que este não tem apenas efeitos negativos mas também positivos.

Caracteres 7961

Bibliografia de base

http://ciberia.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=id.stories/5109, consultei no dia 25/11/2009.

http://diario.iol.pt/noticia.html?id=705867&div_id=4071, consultei no dia 25/11/2009.

Erro! A referência da hiperligação não é válida. no dia 02/11/2009.

http://vicios-videojogos-eb23damadalena.blogspot.com/2008/03/vicios-videojogos.html, consultei no dia 05/11/2009.

Entrevista ao neuropsicólogo Nelson S Lima, no jornal última hora do dia 9 de Outubro de 2007, consultei no dia05/11/2009.

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Última actualização: 13 de Dezembro de 2009
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