José Prudêncio
Escola no Ano Zero
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Vanessa Gaio
Civilização dos Maias e as 7 Profecias

Projecto de Investigação

1. Tema geral: Sentido da Vida

2. Tema específico: História

3. Título do trabalho: Civilização dos Maias e as 7 profecias

4. Pergunta a que o trabalho responde: Quais as opiniões sobre a 1ºProfecia dos Maias?

5. Programa: Vou realizar uma breve introdução sobre a civilização Maias e as 7 profecias da mesma (para fazer um enquadramento do trabalho). De seguida investigarei várias opiniões sobre a 1ºProfecia.

Vanessa Cristina dos Santos Gaio

Turma 4 nº21

Estoril, 18 de Novembro 2009

Introdução

Neste trabalho irei mostrar aos leitores um pouco do que é a cultura Maias, a forma como viviam tendo em conta a sua organização social, a religião, a matemática, a escrita, a arquitectura, e o grande desenvolvimento que tinham da astronomia que os permitiu criarem as 7 profecias. De seguida desenvolverei o que contém cada profecia, dando especial realce à 1ª.

Posteriormente revelarei duas opiniões em relação à 1ªprofecia. Primeiramente mostrarei a opinião da NASA tendo em conta o filme “2012”. Em contrapartida mostrarei o ponto de vista de um historiador que revela o rigor dos Maias e nos leva a acreditar, tendo em conta acontecimentos anteriores, que poderá acontecer algo em 21 de Dezembro de 2012.

No fundo quero dar a conhecer um pouco desta Civilização e a forma como alguns a vêem, tendo em conta que suscita algumas dúvidas.

Civilização Maias

Os Maias fazem parte de umas das mais antigas civilizações pré-colombianas que ocuparam o território que ia da Guatemala até à porção sul do México. Esta civilização surgiu em dois impérios distintos, o Antigo Império que vai desde 500 a.C. até 600 d.C. e o novo Império que vai desde 600 d.C. até à invasão espanhola.

Não tinha uma estrutura de poder político centralizado, no entanto, tinham uma organização rígida da sociedade. Viviam da agricultura primitiva, da caça, da pesca e da criação de animais para alimentação.

Em relação à escrita tinham um sistema complexo onde existiam diferentes formas de escrita para um conceito.

Os Maias acreditavam na contagem cíclica do tempo, onde os seus rituais eram associados aos ciclos terrestres e celestiais, que eram registados e observados em calendários separados. Adoravam vários Deuses conforme a época e a situação que melhor se aplica para aquele Deus, utilizando as ideias religiosas na arquitectura.

Esta civilização é conhecida pelo seu grande saber matemático e astronómico que lhes permitiu a criação de calendários produzindo deste modo as tão conhecidas profecias dos Maias.

Profecias

1ªprofecia – Esta profecia fala sobre o final do medo. Diz que o nosso mundo de ódio e materialismo terminará a 21 de Dezembro de 2012. Nesse dia, a humanidade deverá escolher entre desaparecer como raça pensante que ameaça destruir o planeta, ou evoluir para a integração harmoniosa com todo o Universo.

Diz-nos que a partir de 1999, resta-nos apenas 13 anos para realizarmos as mudanças de consciência e atitude, a fim de podermos desviar-nos do caminho da destruição para o qual avançamos.

Afirmam que o Sol ao receber um forte raio sincronizador do centro da galáxia trocaria a sua polaridade e produziria uma gigantesca labareda radiante. Para os Maias, os processos de respiração da galáxia são cíclicos e nunca mudam, o que muda é a consciência do homem que passa por eles, sempre num caminho para a perfeição.

Neste período a humanidade terá que estar preparada para atravessar as portas que os Maias nos deixaram, transformando a civilização actual, que está apoiada no medo, numa só vibração muito mais alta. Só de maneira individual se pode atravessar a porta que permite evitar o grande cataclismo que sofrerá o planeta, para dar começo a uma nova era, um 6º ciclo do Sol, de 5125 anos.

2ªprofecia – Os Maias afirmam que o comportamento da Humanidade mudaria radicalmente a partir do eclipse de 11 de Agosto de 1999. O homem daria vazão às suas emoções, causando inúmeras guerras ou optaria por caminhos pacíficos. Vivemos num período de iminente mudança.

3ªprofecia – Uma onda de calor cairá sobre o planeta, trazendo mudanças climáticas, geológicas e sociais, numa escala e velocidade sem precedentes. O aumento de actividade solar provocará maior irradiação, aumentando ainda mais a temperatura.

4ªprofecia – Com o aumento da temperatura os Maias previram um grande degelo nos calotes polares. O Sol apresentava mudanças, enormes manchas e um aumento dos ventos solares.

5ªprofecia – Diz que todos os sistemas baseados no medo deixarão de existir para dar lugar a novos sistemas baseados na harmonia. Haverá um colapso generalizado dos nossos sistemas que nos obrigará a repensar nos nossos actos, levando ao entendimento da criação.

6ªprofecia – Fala de um cometa que se aproximará da Terra e colocará em risco a própria existência da Humanidade. Os Maias viam os cometas como um agente que anunciava mudanças, alterando a estrutura existente.

7ªprofecia-Falam-nos da saída do nosso planeta da noite galáctica para o amanhecer galáctico. Os últimos 13 anos do nosso actual período (noite galáctica) de 1999 até 2012 serão abastecidos com a luz emitida pelo centro da galáxia, permitindo um período de reflexão e integração do homem.

Pontos de Vista

NASA – Veio recentemente esclarecer todas as dúvidas relacionadas com ameaça que a Terra poderá sofrer, tendo em conta o filme saído este mês “2012” de Roland Emmerich, que se baseia em cataclismos, nomeadamente na 1ªProfecia dos Maias.

Esta entidade desmente qualquer tipo de mal que possa acontecer com a terra em 2012, mais precisamente a 21 de Dezembro, afirmando que será apenas outro solstício de Inverno. Declara ainda que o calendário dos Maias acaba em 2012 mas recomeça, assim como o nosso acaba a 31 de Dezembro e reinicia.

Várias questões têm surgindo em relação a este tema, nomeadamente o alinhamento dos planetas, a existência de um planeta que ameaçaria a nossa vivencia, o facto de podermos ser atingidos por um meteoro e ainda perigo de tempestades solares. A NASA responde a todas estas questões dizendo que nada está previsto acontecer neste ano (2012) nem nesta data, que o alinhamento dos planetas teria efeitos insignificantes na Terra; que não existe nenhum planeta que esteja próximo da Terra, sendo que o mais perto que pode vir à Terra é o Eris aproximadamente a 4 bilhões de milhas; não existe nenhuma ameaça de meteoro sendo esta muito rara; e que as tempestades solares ocorrem com picos de aproximadamente 11 anos, sendo previsto que ocorra entre 2012-2014, mas que não difere de todos os outros que já ocorreram.

No fundo a NASA pretende mostrar que não existe qualquer tipo de alarme para esta data, e que este filme não passa de uma questão de fazer dinheiro.

Bruce Scofield – é um historiador que interpreta as profecias dos Maias tendo em conta as semelhanças entre o passado distante e a história recente. Afirma que o actual katun 4 (1993-2012) é o início de uma nova era, sendo o final de 5 ciclos que terminará em destruição, como aconteceu com os anteriores. Os acontecimentos de 11 de Setembro e as suas consequências têm um papel fundamental nas mudanças que acontecerão. Esta data corresponde ao registo de morte 6 do calendário Maia, um dia que representa mudanças segundo textos. O mesmo acontece com o ataque ao Afeganistão que ocorreu na data Maia, que significa o ajuste.

Tendo em conta estas semelhanças com o passado e o presente, Bruce Scofield pretende mostrar que esta civilização não deve ser menosprezada, pois os seus cálculos eram rigorosos e as suas semelhanças são evidentes.

Conclusão

Roland Emmerich já anunciou que irá produzir um telefilme intitulado “2013” onde contará a história dos sobreviventes do cataclismo. É de esperar que traga muito controvérsia, sendo mais uma vez referidas as profecias dos Maias, mostrando deste modo a importância que têm nos dias que correm.

Bibliografia da Internet

NASA (2009), 2012: Beginning of the End or Why the World Won't End?, Online in: http://www.nasa.gov/, consultado em 15.11.2009

National Geographic Portugal (2007), Mistérios Maias, Online in: http://www.nationalgeographic.pt/, consultado em 13.11.2009

História do Mundo (2003), Maia, Online in: http://www.historiadomundo.com, consultado em 09.11.2009

Documentários

Youtube (2008), Profecia Maia do Fim do Mundo em 2012 (resumo), consultado em 17.11.2009

Youtube (2008), Profecias Maias -Parte 1, consultado em 16.11.2009

Youtube (2008), Profecias Maias-Parte 3, consultado em 16.11.2009

Vanessa Gaio
TGV - deve ou não ser feito?
Projecto de Investigação

1. Tema geral: Sentido da Vida

2. Tema específico: Actualidade / Economia

3. Título do trabalho: TGV

4. Pergunta a que o trabalho responde: Presentemente o TGV em Portugal deve ou não ser feito?

5. Programa: Inicialmente farei um breve parágrafo onde falarei do tema em questão (TGV) e o que está realmente implícito. Seguidamente mostrarei argumentos a favor e contra a criação do mesmo, tendo em conta o parecer de partidos políticos e da RAVE.

Vanessa Cristina dos Santos Gaio

Turma 4 nº21

Estoril, 10 de Dezembro 2009

Introdução

Este trabalho contempla informação sobre a alta velocidade a construir em Portugal. É fundamental esclarecer que a dúvida não se trata da sua construção, mas sim do facto de ser realizada já; colocando ainda a questão do troço Lisboa-Porto ser rentável, devido ao elevado custo que apresenta em relação aos outros eixos.

Antes de tudo, vou mostrar o projecto da RAVE focando-me nos seus objectivos, troços que pretendam elaborar, bem como no modelo de negócio adoptado. Tudo isto para revelar como foi planeado o TGV para Portugal, podendo deste modo entrar no próximo subtítulo (pontos de vista).

Seguidamente, mostrarei o parecer face à sua elaboração no presente, tendo por um lado os motivos da RAVE, que é onde se baseia a opinião do partido político PS; e por outro as razões do PSD.

O Projecto

A empresa portuguesa RAVE (Rede Ferroviária de Alta Velocidade) para além do propósito de diminuir a distância-tempo dos seus transportes tornando-os mais eficientes, tem no seu planeamento estratégias/objectivos que visam a integração de Portugal no espaço Ibérico e Europeu, nomeadamente na Rede Transeuropeia (onde o projecto português faz parte de um grupo de prioridades). Aponta para um aumento da competitividade na fachada Atlântica, para a articulação da rede AV com a actual, além do desenvolvimento económico nomeadamente regional, pois é preciso ter em conta que as infra-estruturas da alta velocidade encontram-se ligadas a portos, aeroportos e plataformas logísticas.

Este projecto incide em 5 ligações, são elas Lisboa – Madrid com projecção de início de exploração para 2013; Lisboa-Porto com planeamento para 2015 e Porto-Vigo tem a sua 1ºfase planeada para 2013. É de assinalar a parceria feita entre a RAVE e o ADIF (entidade responsável pela construção ferroviária em Espanha) criando o AVEP (Alta Velocidade Espanha Portugal) que permite os estudos precisos para as ligações entre Portugal e Espanha.

Encontram-se em análise outros eixos nomeadamente Aveiro-Salamanca e Évora-Faro/Huelva.

Para a construção da alta velocidade o montante inclui 37% para o Estado Português, 18% para a União Europeia (fundos comunitários) e 45% para o Cash flow de exploração (onde todas as ligações dão origem a receitas que permitem cobrir a exploração, existindo a libertação de Cash flow). É de assinalar que o modelo adoptado para a Alta Velocidade e o forte apoio da União Europeia minimizam os custos do Estado Português.

Pontos de vista

RAVE – Contém no seu projecto argumentos que pretendem justificar a criação do TGV no presente.

A repartição modal, ou seja, a transferência de passageiros/mercadorias para a rede ferroviária dá lugar segundo esta empresa, a uma diminuição da sinistralidade pelo facto de serem criados padrões de alta segurança, tendo em conta a violência com que nos deparamos ao vermos um simples telejornal. Para além disto, permite benefícios para o ambiente nomeadamente 3 a 10 vezes menos CO2 em relação aos outros transportes, um ganho energético causado por uma maior eficiência dos mesmos e ainda uma diminuição da poluição sonora.

É importante referir que a repartição modal permitirá a diminuição do congestionamento da linha Norte, onde por dia circulam cerca de 600 comboios.

Um dos argumentos que esta entidade apresenta é o facto do seu projecto e posterior execução consentir desafios para os nossos centros de investigação criando novos produtos, o que poderá levar a uma maior oportunidade no mercado internacional.

Outro argumento usado, que funciona como um alerta, é o facto do valor definido pela Comissão Europeia (1488 mil milhões €) só ser válido entre 2007-2013.

A RAVE fez ainda uma projecção das consequências que o TGV terá no espaço de 30 anos. São elas 56 mil postos de trabalho permanente, melhoria no investimento privado, crescimento do PIB (121 mil milhões €) e aumento da receita fiscal para o Estado Português (64 mil milhões €).

Com toda esta argumentação a RAVE pretende mostrar que não há motivos para o adiamento da alta velocidade, pois esta melhora sectores que se encontram em dificuldade. O administrador desta entidade, Carlos Fernandes refere que o custo do TGV é inferior à importação de energia num ano (Silva, Miguel. Económico 16/09/09).

O partido político PS liderado pelo nosso primeiro-ministro José Sócrates concorda com as razões utilizadas pela RAVE, dizendo que a criação da alta velocidade permite que Portugal se torne menos periférico e isolado dando ocasião a um aumento das exportações. O líder diz que “ (…) claro está, oiço para aí muita gente dizer que devemos adiar (…) Isto é altura não para discutir de novo, nem para adiar, este é o momento justamente para o fazer” (25.08.09 online in: http://www.ps.pt/legislativas).

PSD – Liderado por Manuela Ferreira Leite, para argumentar contra a construção do TGV no tempo actual, foca-se no estado em que se encontra o nosso país, declarando que a economia está em recessão e continuará assim até 2010, que o desemprego está a aumentar exponencialmente, as empresas passam por enumeras dificuldades e há um elevado nível de endividamento. Tudo isto se resume à crise, sendo bastante salientada por este partido, que acusa o PS (partido que apoia a construção do TGV) de só se encarregar de esgotar o crédito de mercado em projectos poucos viáveis (projecto da RAVE). Reforça ainda, que esta construção irá afectar as gerações futuras, que serão gerações mais pobres, pois serão elas que sofrerão as consequências negativas deste empreendimento.

Deste modo, o PSD considera que o TGV não pode ser visto da mesma maneira, calculando que não existe dinheiro para tudo, reforçando com a ideia de o défice externo se encontrar no máximo, a divida pública ser excessiva e o crédito mais caro. Por todas estas razões o partido considera viável a mobilidade para outros projectos que visem a resolução dos problemas do nosso país, nomeadamente planos geradores de emprego e de aumento da actividade económica nas empresas nacionais, em especial nas PME’s.

Conclusão

Eu sou a favor da construção da linha de alta velocidade, para além de ser um investimento com futuro, não só pela boa mobilidade (estaremos mais perto de outras grandes cidades europeias, não sendo necessário um “check in” como nos aviões), mas também pela boa eficiência energética, acrescentando ainda que nos vai permitir uma maior e mais fácil ligação com a Europa, que é o nosso principal mercado; pelo facto de encurtar a distância-tempo, bem como a harmonização da linha evitando os transbordos, fazendo então entrarem mais investimentos de empresas europeias, bem como a maior saída de investimentos para o estrangeiro.

Para ainda tornar a minha opinião mais convicta, há que acrescentar o facto da forte participação dos fundos da EU para a construção desta obra pública, fundos que se a construção não for realizada num curto prazo vão ser retirados. Ainda agravante, o facto de referir os postos de trabalho que a rede de alta velocidade vai trazer na sua construção, indo de encontro às ideias Keynesianas que defendem que aquando um alto nível de desemprego o estado deve recorrer às obras públicas de forma a arranjar trabalho, aumentando a procura, estimulando assim a economia.

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Bibliografia da Internet

RAVE (n.d), Alta Velocidade, Online in: http://www.rave.pt/, consultado em 06.12.2009

WIKIPÉDIA (2009), John Maynard Keynes, Online in: http://pt.wikipedia.org/, consultado em 08.12.2009

Deusdado Daniel, TGV não é apenas TGV, Económico (28.10.09), Online in: http://economico.sapo.pt/ , consultado em 07.12.2009

Rego Luís, Possível Adiamento do TGV surpreende Bruxelas, Económico (15.09.09), Online in: http://economico.sapo.pt/, consultado em 07.12.2009

Silva Miguel, Custo do TGV inferior à importação de energia num ano, Económico (16.09.09), Online in: http://economico.sapo.pt/, consultado em 07.12.2009

(autor n.d), José Sócrates afirma que é altura de avançar com o TGV, Ps Legislativas 2009 (25.08.09), Online in: http://www.ps.pt/

Consultado em 09.12.2009

Costa Jorge, Jorge Costa defende que o projecto da alta velocidade deve ser posto de lado, PSD (21.01.2009), Online in: http://www.psd.pt/

Consultado em 09.12.2009

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Última actualização: 13 de Dezembro de 2009
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