José Prudêncio
Escola no Ano Zero
www.escola.joseprudencio.com
Margarida Roquette
MÉDICOS SEM FRONTEIRAS, UMA MISSÃO
Projecto de Investigação

1. Tema geral: O Sentido da Vida

2. Tema específico: Médicos sem Fronteiras

3. Título do trabalho: Médicos sem Fronteiras, uma missão

4. Pergunta a que o trabalho responde: O que leva um médico a desistir da sua individualidade para ajudar outros?

5. Programa: para responder a esta pergunta vou fazer uma breve abordagem de teorias das relações humanas e da motivação

Ana Margarida Roquette dos Santos Costa

Turma 3, nº3

Cascais, 14 de Novembro 2009

Introdução

Actualmente existem mais de 28 mil profissionais que colaboram com os Médicos sem Fronteiras, este trabalho visa ajudar à compreensão da razão que leva alguém a ingressar nesta organização.

O que são os Médicos Sem Fronteiras?

Os Médicos sem Fronteiras são uma Organização Não Governamental (ONG) na área da saúde que actua junto de populações afectadas por catástrofes de várias naturezas tentando minimizar os danos. Esta instituição foi criada em França, no ano de 1971 e hoje em dia é a maior Organização de Ajuda Humanitária prestando auxílio em cerca de 60 países com 350 projectos. São médicos, sem fronteiras. Que fronteiras? Todas as possíveis e imagináveis. Fronteiras étnicas, linguísticas, religiosas, ou políticas. Significam ajuda médica para qualquer pessoa em qualquer parte do Mundo.

Acção em conflitos armados - os riscos de uma vocação

Ser profissional desta organização é uma profissão de risco, ao longo da sua história houve diversos casos de médicos torturados, raptados ou mortos; um dos casos mais divulgados pela imprensa foi a morte de cinco médicos em Março de 2004, cuja missão era levar mantimentos a uma província no noroeste do Afeganistão feita refém por talibãs, grupo este que posteriormente reivindicou a autoria do ataque. Mas muitos outros casos ocorrem todos os dias, como refere Ceceai Babou, coordenadora médica na Faixa de Gaza: “Desde o inicio da ofensiva terrestre, quatro membros foram atingidos directamente. Um outro médico viu metade da própria família morrer à sua frente (…). A filha de um colega foi atingida no ombro e teve que ser operada, e a irmã de outro médico foi atingida no abdómen e também teve que ser sujeita a uma cirurgia.”

As mortes de profissionais humanitários são consideradas crimes de guerra pela Primeira, Segunda, Terceira e Quarta Convenções de Genebra, assinadas, respectivamente, em 1864, 1906, 1929 e 1949.

O porquê do sacrifício

Carla Kamitsuji, uma psiquiatra de 32 anos, trabalha desde 2007 nos Médicos sem Fronteiras e na primeira pessoa refere o que a maioria das pessoas conhece apenas em teoria: “Sei que o trabalhador humanitário está mais sujeito a infecções; sofre de solidão e stress crónico por ficar longe de casa, da língua nativa, da sua cultura; enfrenta, às vezes, alojamentos sem energia eléctrica, onde é preciso tomar banho de balde”. Muitos desistem, principalmente as pessoas que trabalham nos locais de guerra, como diz Angels Mairal, coordenador de projectos psico-sociais da organização, relativamente aos bombardeamentos no Afeganistão: “Todos são expostos e não há lugares seguros nem possibilidades de escapar, as consequências de situações assim são devastadoras e muitos não aguentam. Pesadelos, insônias,perda de peso, irritabilidade, pouca concentração,hiper vigilância ou sinais psicossomáticos como dores de cabeça e de estômago, ocorrem com frequência após períodos de grande stress “. Porque é que ficam? Numa análise psicossocial ficam devido às relações humanas, que nestes casos devido ao grande stress e instabilidade são mais acentuadas; neste âmbito é importante falar da experiência de Hawthorne com trabalhadores em grupos e a privação de luz, que concluiu que diante de situações de incerteza social as pessoas tendem a formar grupos que satisfaçam um desejo de intimidade e consistência,razão pela qual os médicos estabelecem entre si relações de amizade muito fortes e actuam como um todo e não como pessoas individuais. Com as populações, como se encontram numa posição superior hierarquicamente criam uma necessidade reparadora, protectora ou paternal para com os outros,criam vínculos, tornando algumas daquelas relações numa repetição das relações primárias que estabelecemos com os nossos pais e que tendencialmente vamos repetir mais tarde. Estes vínculos, criam-se principalmente com crianças, cujos reguladores intrínsecos ao crescimento do cérebro infantil são especificamente adaptados para se unirem, por comunicação emocional, aos reguladores dos cérebros adultos, o que segundo Schore(1994) leva a que com o passar do tempo, emocionalmente, a criança e o adulto se tornem uma unidade biológica, cuja separação implicaria um grande sofrimento das partes.

O profissional faz a escolha de ir, que é uma acção motivada e que pode ser, por isso, analisada segundo uma sequência motivacional: primeiro há uma necessidade - um desequilíbrio em alguma parte da vida pessoal, uma carência; depois há um impulso - um estado energético que é capaz de activar e dirigir o comportamento, constitui a força que o move a realizar a acção; em terceiro lugar há a resposta e o objectivo, que consistem, respectivamente, na actividade desenvolvida e na meta que se pretende atingir com a actividade manifestada, e por fim, a saciedade - a satisfação da necessidade inicial. Mas à partida porquê mudar de país e de vida, porque é que é essa acção que vai equilibrar a vida da pessoa em questão?

O pediatra Sérgio Cabral diz: “ Na minha vida, a palavra humanidade transformou-se em missão, e isso é fiel ao que sou”, perspectiva explicada por Abraham Maslow, que assumiu que as necessidades humanas estão organizadas numa hierarquia de importância, representada graficamente na forma duma pirâmide. Esta hierarquia refere as necessidades de Auto-realização como sendo o pico da pirâmide, estas, consistem na procura do indivíduo para ser aquilo que realmente é, “Qual é a maior gratificação que uma coisa pode dar-nos na vida? O máximo que podemos obter seja do que for é a alegria. E o que é a alegria? Um «sim» ao que somos, ou melhor, ao que sentimos ser.” (Savater, 1991, 106). No entanto, a necessidade de auto-realização só surge quando as que estão na base da pirâmide estão preenchidas (necessidades fisiológicas, necessidade de segurança, sociais e de estima), razão pela qual as pessoas partem em busca de si próprias após as necessidades afectivas, de pertença e estima estarem satisfeitas, às quais se seguem as de auto-realização, nas palavras de Maslow: “ (…) à medida que os aspectos básicos que formam a qualidade de vida são preenchidos, as aspirações vão sendo cada vez mais elevadas”.

Um sentido de vida

Segundo Viktor Frankl, fundador da escola da Logoterapia que explora o sentido existencial do indivíduo e a sua dimensão espiritual, as necessidades mais básicas não são necessariamente as primeiras a ser satisfeitas ao contrário do que refere Maslow, e podem ser ultrapassadas por outras, o que explica a capacidade de um profissional dos MSF viver por opção em condições precárias, na medida em que ao encontrar um sentido para a vida as necessidades mais básicas passam muitas vezes para segundo plano, como ele próprio constatou nos campos de concentração, onde verificou que as pessoas que sobreviviam eram aquelas que tinham algo pelo que viver. O ser humano vive motivado, fundamentalmente, pela vontade de encontrar um sentido na vida, uma vocação, e que só assim consegue satisfazer todas as suas necessidades, esta teoria justifica toda uma motivação de profissionais de saúde para abandonarem as suas vidas e conseguirem ser felizes mesmo assim:“ A minha vocação é estar no mundo, entre as pessoas que têm as demandas mais agudas e urgentes. É assim que resolvo os meus conflitos internos e me sinto realmente feliz”, diz Carla Kamitsuji; “Nunca me senti tão feliz “, diz Sérgio Cabral num programa na Serra Leoa.

Conclusão

Os profissionais dos MSF, motivados pela necessidade de auto-realização e pela busca de um sentido para a vida, salvam inúmeras pessoas, razão pela qual a instituição recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1999, “ Em reconhecimento ao trabalho humanitário pioneiro desta organização em vários continentes”.

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Bibliografia

Abrunhosa, Maria Antónia (1981) Introdução à Psicologia, Lisboa, Edições Asa

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Frankl, Viktor (1984) The pursuit of meaning, W.S, Washington Square Press

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Maslow, Abraham (1954) Motivation and personality, New York, Harper and Brothers

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Rebelo, José (1999) Médicos sem Fronteiras. Online in http://www.audacia.org/cgi-bin/quickregister/scripts/redirect.cgi?redirect=EEuZlyuuyFXPsDWHBK, consultado em 20.10.09

Savater, Fernando (1991) Ética para um Jovem, Lisboa, Publicações Dom Quixote.

Shore, A. (1994) Affect regulation and the origin of the self. The neurobiology of emotional development, New Jersey, Erlbaum

Zaidan, Patrícia (2009) Carla Kamitsuji: diário de uma médica sem fronteira. Online in http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/conteudo_486314.shtml, consultado em 29.11.09

Margarida Roquette
“Querida, prometo estar contigo até que a minha secretária nos separe.”

Projecto de Investigação

1. Tema geral: Ética

2. Tema específico: Infidelidade

3. Título do trabalho: “Querida, prometo estar contigo até que a minha secretária nos separe”

4. Pergunta a que o trabalho responde: Como é tratado o tema da infidelidade pelos sociólogos? O que leva um casal a não cumprir o voto de fidelidade?

5. Programa: para elaborar este trabalho vou falar da importância do casamento antigamente e actualmente, baseando-me em estudos realizados por entidades especializadas, de percentagens de infidelidade masculina e feminina, apresentar possíveis razões através de testemunhos e fazer uma reflexão final sobre o tema.

Ana Margarida Roquette Santos Costa

12º3 Nº3

Cascais, 9 de Dezembro de 2009

Introdução

Para a maioria dos animais, essencialmente nos mamíferos, a biologia dita as regras e programa o macho para difundir e produzir milhões de espermatozóides, seguindo o princípio de inseminação do máximo de fêmeas possível. Num casamento, se um homem ou mulher seguir o princípio da inseminação diz-se que foi infiel. A infidelidade é assim, numa perspectiva genérica, uma violação de regras e limites mutuamente acordados, no caso específico do casamento denomina-se adultério.

A importância do casamento

A infidelidade conjugal constitui um forte indicador de “ transformações nos valores, atitudes e padrões de comportamento face ao casamento e face aos papéis sexuais e, num nível mais geral, face às próprias práticas e representações da família” (Santos, 1995). Tornamo-nos modernos e descomprometidos e agora ao título “casamento”prefere-se “união de facto” ou “amizade colorida”, mas nem sempre foi assim, ao longo dos anos assistiu-se a uma gradual desvalorização do casamento dando preferência a relações desprovidas de laços afectivos.

Na antiga Roma as regras do Direito Romano viam o casamento num domínio puramente material no entanto o adultério era punido segundo a lex Julia adulteriis coercendis promulgada pelo imperador Augusto no ano 17 a.C., esta lei ditava que o homem adúltero deveria pagar uma indemnização à esposa e a mulher adúltera deveria ser executada ou exilada. Também a cultura judaica, através dos Dez Mandamentos com os comandos “Não desejarás a mulher do próximo” e “Não pecarás contra a castidade”, cria uma visão voltada para a fidelidade matrimonial e condenatória do adultério. Posteriormente o Cristianismo adoptou esta conduta e a Didaché (primeiro documento utilizado na catequese cristã) referia a prática da infidelidade como errada. O casamento era, assim, visto como algo importante e a constituição de família era considerada o expoente da felicidade.

Actualmente, numa recusa à utopia do eterno amor romântico e da vida perfeita das histórias infantis fomos associando o casamento a esses mesmos conceitos e consequentemente passámos a contestar a premissa de durabilidade de uma união mesmo antes da mesma acontecer. Nos últimos 10 anos os casamentos católicos diminuíram aproximadamente 65%; pelo contrário os divórcios aumentaram, só no último ano foram 26572 ocorrências (Instituto Nacional de Estatística, 2008)

A mudança está a acontecer em muitas sociedades e actualmente o adultério é visto como algo banal, na medida em que apesar de o ideal em quase todo o mundo ser a monogamia as pessoas tendem a aceitar que é normal as pessoas casadas terem pequenos casos (Druckerman, 2007) o que se vê com o caso da palavra ‘traição’ que devido à sua conotação negativa tem vindo a deixar de ser usada como sinónimo de infidelidade conjugal.

“Fui infiel.” Porquê?

“Em casais simpáticos, que nunca discutem, por vezes há um medo aterrador de não se controlarem, pelo que a infidelidade constitui um terreno para uma expressão mais livre e aberta. Em casais que têm medo da intimidade, de se sentirem emocionalmente vulneráveis, a infidelidade e a discussão são duas formas de garantir uma barreira entre ambos. (…) Para os casais divididos, a infidelidade prende-se com o facto de se estar farto de andar a fazer funcionar o casamento. Por último, nos casos amorosos terminais, a infidelidade é uma forma de acabar o casamento.” (Carreteiro, 2003)

Os motivos da infidelidade são variados e a forma como ela é vista depende de factores como o sexo e a classe social, como demonstra o estudo da Associação Portuguesa de Sociologia (Santos, 2003). As pessoas de classe mais baixa dão mais importância ao casamento e nota-se “ um investimento intenso na família, como forma de procura da felicidade” por isso avaliam a infidelidade de um ponto de vista exclusivamente negativo “ em termos de sentimentos e comportamentos disfuncionais para a família, nomeadamente porque levam à ruptura do casal”; pelo contrário, as pessoas da classe média-alta “ pensam a infidelidade em termos de sentimentos e comportamentos negativos dos indivíduos na relação mas também do ponto de vista da realização pessoal e da procura do prazer”. As diferenças de visão são justificadas pelos modelos de família apresentados por Roussel e Kellerhals, na medida em que a classe baixa tem na maioria dos casos uma família do tipo famialista-conjugalista, ou seja, olha para a família como sendo uma instituição que lhes permite sobreviver e que por isso deve ser respeitada; enquanto a classe mais alta vê a família numa perspectiva individualista onde a autonomia é valorizada e existe um maior relativismo face aos valores e às normas de fidelidade conjugal (Fraga, s.d.). A variável do sexo demonstra diferenças de ponto de vista entre os homens e as mulheres, na medida em que os primeiros dão mais importância aos aspectos práticos (casa, dinheiro) e às normas definidas pelo casal (fidelidade, respeito), e as segundas dão mais valor aos aspectos afectivos e emocionais da relação.

Marta, 35 anos, traiu o marido devido à monotonia: “ Somos casados há sete anos mas o nosso casamento estava a tornar-se previsível, sem discussões mas também sem paixão” e Andreia de 30 anos traiu porque descobriu o caso do marido (Menezes, 2009); João traiu a mulher porque se sentiu atraído por uma colega de trabalho: “ Não foi por não amar a minha mulher, mas simplesmente não conseguia resistir à atracção” (Menezes, 2008). Por outras palavras, os motivos que levam as mulheres a trair são diferentes dos que levam os homens a fazê-lo: 43% das mulheres traem porque se sentem insatisfeitas com a relação e apenas 12% por atracção, pelo contrário os homens traem maioritariamente por atracção, dando maior relevância aos aspectos físicos; as diferenças não se encontram só nas razões mas também na descoberta pelo parceiro, na medida em que os homens, geralmente, não sabem que a sua mulher está a ter um caso, enquanto as mulheres desconfiam e estão certas 90% das vezes (Glass, 1992).

Conclusão

Os seres humanos são produto de uma interacção precoce entre o meio e a herança genética, somos aquilo que os nossos genes ditam mas somos também um produto do meio que altera o nosso genótipo e nos molda. Assim sendo, mais do que simples animais racionais somos pessoas, com cultura, linguagem e moral; por muito que a biologia dite que o macho tem a função de difundir espermatozóides para perpetuar a espécie somos seres superiores a simples regras de satisfação de necessidades através de instintos, cujo sistema é o que rege os animais que consideramos inferiores.

“Os animais só empregam o sexo para procriar, como só utilizam o que comem para se alimentarem ou o exercício físico para a conservação da saúde; os seres humanos em contrapartida inventaram o erotismo, o desporto e a gastronomia. O sexo é um mecanismo de reprodução (…) mas produz muitos outros efeitos, como por exemplo a poesia lírica e a instituição matrimonial.” (Savater, 1991,102). Por outras palavras, o que nos distingue como espécie é a nossa cultura, a capacidade de ter um conjunto de regras que definem uma conduta e um ideal de comportamento a seguir. A nossa cultura vê a infidelidade como algo errado cuja prática deve ser, por isso mesmo, evitada e punida; por muito subjectivos que conceitos como o certo e o errado sejam, uma coisa é certa: somos capazes de escolher. Ao escolher ser infiel o homem ou a mulher em questão estão a virar costas a um compromisso e a desonrar a sua palavra. E em que mundo o ser humano viveria se não confiasse nos outros? Seríamos incapazes de viver em comunidade; e quem é que consegue sobreviver sozinho?

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Bibliografia

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Menezes, Sofia (2008) “Infidelidade masculina: Testemunhos” in Happy Woman nº39 pp. 112 a 115

Menezes, Sofia (2009) “ Fui infiel: histórias de relações perigosas” in Happy Woman nº45 pp. 196 a 202

Menezes, Sofia (2009) “Porque tenho um amante” in Happy Woman nº46 pp.188 a 192

Santos, Filomena (2008) Infidelidade Conjugal: Classe social e Género. Online in http://www.aps.pt/cms/docs_prv/docs/DPR492ed538a123f_1.pdf

Savater, Fernando (1991) Ética para um Jovem, Lisboa, Publicações Dom Quixote

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Última actualização: 13 de Dezembro de 2009
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