José Prudêncio
Escola no Ano Zero
www.escola.joseprudencio.com
Gilberto Gaudêncio
Igual a mim só mesmo eu!
Projecto de Investigação

1. Tema geral: Ética.

2. Tema específico: Clonagem Humana.

3. Título do trabalho: Igual a mim somente eu!

4. Pergunta a que o trabalho responde: Temos o direito de clonar de um ser idêntico a nós?

5. Programa: dar uma resposta a questão colocada analisando vários pontos sobre os quais irei desenvolver em vários aspectos.

Gilberto Jorge Tomaz Pais Gaudêncio

12º3 N:8

Estoril, 18 de Novembro 2009

Introdução

Com este trabalho pretendo dar a conhecer aos leitores uma visão mais aprofundada acerca da clonagem, mais precisamente a clonagem humana, o quanto não iria afectar a nossa sociedade a vários níveis como económico, social…

O que é a clonagem:

Clonagem é a produção de indivíduos geneticamente iguais. É um processo de reprodução assexuada que resulta na obtenção de cópias geneticamente idênticas de um mesmo ser vivo.

Como se realiza a clonagem humana:

Os cientistas retiram o ADN de célula epidérmica que se pretende clonar e colocam num ovo de uma mulher da qual foi previamente retirado o ADN. Uma faísca de electricidade ira dividir o ovo e após alguns dias terá um embrião geneticamente igual aquela célula que se forneceu ao óvulo, isto é caso o procedimento seja bem sucedido.

Riscos da clonagem humana

A possibilidade de duplicar pessoas já falecidas ( coisa que já se realizou em animais domésticos) iria ter repulsões muito fortes para os familiares pois esse novo “falecido” somente iria ser idêntico geneticamente, a nível de carácter não seria necessariamente igual, nunca retirando essa hipótese.

A clonagem humana também iria mexer a nível económico gerando 1 vasto mercado negro de ADN”s de pessoas famosas, quem é que não gostaria de ter um filho prodígio como por exemplo um Cristiano Ronaldo.

Calculando que sim, já se realiza a clonagem como algo quotidiano, a taxa de mortalidade diminuía drasticamente pois agora já se faz a clonagem de órgãos com toda a simplicidade, como também as pessoas começavam a clonar se uns aos outros. Agora uma questão, como se iria viver num mundo assim? É sem duvida alguma necessária a morte, ela faz parte do ciclo da vida e é necessária porque se isto acontecesse até o nosso planeta seria pequeno para alojar tanta gente.

A existência da possibilidade de comprometer a individualidade, tornando as crianças em algo como uma peça de roupa quando vamos ao alfaiate escolhendo o tamanho, cor traços físicos e outros pormenores que poderiam ser escolhidos pelos pais. O mistério da individualidade humana seria uma coisa do passado. Para além disso, crianças que são clones de pessoas que já faleceram seriam consideradas como simplesmente a continuação da vida do defunto e não como um ser individual.

A perda da variabilidade genética

Envelheceriam rapidamente morrendo muito rapidamente.

Normalmente as crianças morrem no parto e as que nascem, nascem com deficiências física, malformações fatais ou então prematuras

Clone humano e a sua integração familiar:

Agora imaginemos como se implantaria um clone a nível familiar, por exemplo temos um casal e o pressuposto pai decide clonar-se de si mesmo como é que o clone iria chamar ao “pai” talvez “eu versão grande”, e agora pensemos noutro ponto, a mulher desse senhor…a suposta “mãe”, como seria a relação ente filho e mãe? Quando ele crescesse seria idêntica ao pai o que provavelmente iria meter a mãe a pensar já que tem um marido em versão mais nova porque não aproveitar, ou então o pai e a mãe separação e a mãe ganha um ódio quase de morte ao pai isso quase obviamente que iria influenciar o seu filho clonado, ele seria negado pela sua própria mãe.

O que se deveria fazer aos clones que nascessem com “defeito”?

Aqui está uma pergunta que pode dar que pensar, a partir do momento em que nascem são pessoas e não nos podemos esquecer disso, então agora vamos matar estes seres humanos ou dar-lhes uma vida digna, espero que utilizemos a segunda hipótese.

E correcto criar um embrião com o único objectivo o utilizar para criar órgãos para um ser que já existe e depois elimina-lo?

Acho que ai já nos estaríamos a esquecer do que é um embrião, estamos a falar de um novo ser que se esta a gerar não é algo que deve ser utilizado como uma coisa descartável que se tira o que quer e se deita no lixo como se disso mesmo se tratasse, esquecendo o facto que nos próprios já fomos iguais aquilo.

Questão religiosa relativa a clonagem de seres humanos

Muitos acreditam que a criação da vida é assunto exclusivo de Deus. Acreditando que a vida é uma dádiva Divina, que deveria estar alem os poderes humanos, a igreja acredita que a alma é criada no momento da concepção e por isto o embrião merece a sua protecção. Para as pessoas que concordam com a igreja a tecnologia não aperfeiçoada da clonagem (como se encontra hoje em dia) deve significar assassinato em massa

Será que as vantagens desta investigação prevalecem sobre os custos?

A curto prazo claro que não porque são necessário varias centenas de óvulos somente para existir um que seja fecundado com sucesso mas com o avanço da ciência principalmente nesta área poderá a ter custos muito mais reduzidos o que vai permitir uma evolução ainda maior nesta área.

Será possível identificar uma criança clonada?

Isto é algo preocupante porque a sociedade, caso a tecnologia da clonagem evoluo, será uma mistura de clones com pessoas normais podendo chegar acaso de vermos 10 pessoas iguais a passar a mesma rua algo que deixa qualquer pessoa minimamente assustada, o que é normal, mas agora vejamos outras utilizações que isto não pode ter, por exemplo uma personalidade de relevo morre mas como precaução existe um clone dessa mesma pessoa para ter a certeza que as pessoas não vão sofrer com essa perda, vivendo uma vida de ilusões, tal como naquelas escolas primarias em que existe um peixinho na sala de aula e para as crianças não sofrerem com a sua morte as professoras tão sempre a meter a um peixinho novo fazendo com que ate pareça que ele é imortal. A vida é dura mas é necessário aceita-la verdadeiramente como ela é.

Conclusão:

Através deste trabalho posso concluir que a clonagem humana não pode ser reduzida a um mero problema técnico. Não estamos somente a falar de vida de um novo ser, mas também da sua própria dignidade enquanto pessoa. Ao clonar-se as células de um ser humano deixamos de poder ser tratados como indivíduos mas sim praticamente como simples objectos deixamos de ser inigualáveis e irrepetíveis, e passamos a ser seres sem qualquer tipo de dignidade.

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Sem Bibliografia???

Gilberto Gaudêncio
Uma vida sem memorias
Projecto de Investigação

1. Tema geral: Sentido da vida

2. Tema específico: Alzheimer

3. Título do trabalho: Uma vida sem memorias

4. Pergunta a que o trabalho responde: Como viver com o Alzheimer

5. Programa: para elaborar este trabalho vou recorrer a exemplos de pessoas com Alzheimer e como vivem no seu dia-a-dia, recorrer a artigos e pesquisar na Internet modos de conseguir-se enfrentar a doença e informações sobre a doença.

Gilberto Jorge Tomáz Pais Gaudêncio

Turma: 12º3 Numero: 8

Estoril, 13 de Dezembro 2009

Introdução:

Com este trabalho pretendo informar um pouco mais as pessoas sobre a doença de Alzheimer, o que provoca, como se detecta, o quão poderá influenciar a nossa vida, como detectar… temas que irem desenvolver mais adiante.

O que é o Alzheimer:

A Doença de Alzheimer é uma doença degenerativa, progressiva e irreversível que compromete irremediavelmente o cérebro causando alterações comportamentais profundas, dificuldade no raciocínio e na articulação do pensamento e diminuição da memória, com efeitos devastadores sobre o doente e sobre a família.

A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, designação que abrange um conjunto de patologias que envolvem perda de memória e de outras competências a um nível tal que há comprometimento da qualidade de vida e da capacidade para viver o quotidiano.

A doença de Alzheimer afecta inicialmente a memória, o raciocínio e a comunicação das pessoas. A demência era, antigamente, conhecida como "senilidade" e considerado um sinal normal e inexorável do envelhecimento. Hoje sabemos que Alzheimer e outras formas de demência não fazem parte de um envelhecimento normal.

Como fica o cérebro na doença de Alzheimer?

Áreas diferentes do cérebro controlam funções diferentes e certas áreas controlam tarefas tais como andar, por exemplo, enquanto outras áreas controlam a capacidade de falar, controlam a memória, a concentração e assim por diante.

Na doença de Alzheimer as células de certas áreas do cérebro começam a morrer, formando cicatrizes em forma de estruturas microscópicas chamadas Placas Senis. Na medida em que as células morrem e são formadas as Placas Senis, o cérebro não consegue mais funcionar como deveria. E as áreas do cérebro afectadas por estas mudanças degenerativas são aquelas que controlam as funções da memória, concentração e raciocínio. Outras funções cerebrais, como por exemplo os movimentos, não costumam ser afectadas até que a doença esteja bem adiantada.

A importância genética na doença:

Entre 100 doentes de Alzheimer, 5 a 7 sofrem de uma forma hereditária da doença e começam a manifestar os sintomas entre os 30 e os 60 anos de idade. A doença de Alzheimer familiar é causada por mutações em determinados genes. Actualmente são conhecidas mutações no gene da proteína precursora do amilóide, APP (localizado no cromossoma 21), no gene da presenilina 1 (localizado no cromossoma 14) e no gene da presenilina 2 (localizado no cromossoma 1). A doença de Alzheimer familiar é uma doença hereditária dominante, ou seja, quando uma pessoa herda um destes genes mutados do pai ou da mãe é quase certo que vai desenvolver a doença.

Testemunhos:

" No início, o paciente com Doença de Alzheimer mostra apenas uma leve perda de memória, a qual chega a atrapalhar o pensamento em geral. Ao paciente parece difícil resolver alguma conta ou fazer raciocínios simples, depois pode surgir uma fase com desorientação, dificuldade para tomar decisões ou mesmo para conversar. Daí para frente os sintomas se agravam.

Apesar de tratar-se de uma doença predominantemente senil, essa questão deve preocupar também o público de qualquer idade porque, num futuro próximo, esses números passarão a fazer parte das perspectivas de vida daqueles que hoje são ainda jovens.

As Confusões:

O paciente com Doença de Alzheimer confunde facilmente a realidade e, para ele, não é claro a diferença entre o presente do passado, assim como não é claro a diferença entre esse ou aquele filho ou parente. Essa alteração da consciência é que chamamos de alteração cognitiva.

A confusão que ele faz entre as pessoas da família pode ser muito frustrante, acostumados que estamos a sermos bem identificados por todos. Cada situação merece ser tratada diferentemente. Devemos decidir se o assunto em questão é importante, se é importante que o paciente saiba realmente quem é essa pessoa ou não. Às vezes podemos deixar as coisas como estão, outras vezes devemos lembrar a identidade da pessoa confundida.

De vez em quando a personalidade do paciente com Doença de Alzheimer sofre mudanças. As mudanças mais comuns são a depressão, a regressão, apatia, irritabilidade, desconfiança e impaciência. Também podem ocorrer alucinações (ver coisas que não existem) e ilusões (crenças irracionais), mais frequentemente no início da noite.

Como verificar se poderá vir a sofrer de Alzheimer:

O teste é feito mediante uma punção lombar para recolha do líquido encéfalo-raquidiano. No laboratório são determinados os níveis de três proteínas envolvidas na patogénese da doença de Alzheimer: o péptido amilóide beta 42, a proteína tau total e a proteína tau fosforilada. As pessoas com níveis baixos de péptido amilóide beta 42 e níveis elevados de proteína tau têm um elevado probabilidade de vir a desenvolver doença de Alzheimer. Vários estudos internacionais com muitas centenas de doentes e voluntários saudáveis demonstram que o teste consegue detectar as pessoas que ainda só manifestam ligeiros distúrbios de memória mas vão evoluir para a doença em 87 por cento dos casos. O teste consegue ainda excluir as pessoas que manifestam ligeiros distúrbios de memória mas não são doentes de Alzheimer em 95 por cento dos casos

Conclusão:

O Alzheimer é uma doença que muda por completo a vida de qualquer pessoa e não é capaz de deixar ninguém indiferente, pois uma vida sem memórias e uma vida sem essência dado que memorias são a única recordação dos momentos da nossa vida. Consequentemente o sentido da vida perde-se nas brumas do esquecimento. Não havendo lugar para o reconhecimento pessoal de todas as experiencias vividas ao longo desta curta passagem pela tão falada “vida humana”. Deixo aqui o meu reconhecimento e respeito por todas as pessoas que sofrem da doença de Alzheimer.

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Bibliografia de base

Portal da Saúde by Ministério da Saúde . Online in http://www.min-saude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/doencas/doencas+degenerativas/oqueeadoencadealzheimer.htm.org/, and http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/enciclopedia+da+saude/doencas/doencas+degenerativas/recomendacoesparaquemcuidadodoentedealzheimer.htm consultado em 10.12.2009.

Cawynn by YouTube. Online in http://www.youtube.com/watch?v=K52tHgJCQkc consultado em 10.10.2009

Obvious by blog uncovering in http://blog.uncovering.org/archives/2007/09/doenca_alzheimer.html consultado em 10.10.2009

Whikipedia by autor desconhecido in http://pt.wikipedia.org/wiki/Mal_de_Alzheimer consultado em 10.10.2009

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Última actualização: 13 de Dezembro de 2009
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